Somos o coletivo Luta pelo Socialismo

Preparamo-nos para uma revolução que acabe com o capitalismo, o imperialismo e as guerras, lutando contra todas as formas de exploração e opressão que este sistema doentio e as suas crises produzem. Participamos no Projeto para uma Internacional Marxista Revolucionária, uma rede internacional de trabalhadores e jovens revolucionários presente em mais de 25 países em todos os continentes, bem como na ROSA Internacional – Movimento Feminista Socialista. Contacta o nosso grupo em Portugal para discutir estas ideias e a construção a nível internacional de uma sociedade onde a economia é planificada democraticamente, o socialismo!

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Não nos encostem à parede! A polícia, força de opressão da burguesia

– Artigo do jornal número 7 (Janeiro /Fevereiro de 2025) do coletivo Luta pelo Socialismo, à venda na manifestação “Não nos encostem à parede!” de 11 de Janeiro em Lisboa – A intervenção policial vergonhosa contra os trabalhadores da Rua do Benformoso, em Lisboa, é uma consequência direta da normalização do discurso de ódio xenófobo ...
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Entre a barbárie e o desânimo, entre a conciliação e o golpismo: uma análise política do Brasil em 2024

O ano de 2024 foi apreensivo e desanimador para as pessoas de esquerda ou progressistas no Brasil. No meio de tantas crises, como a ambiental, e a necessidade de transformação social, os conservadores e a direita foram os grandes vencedores das eleições municipais. Além disso, houve a vitória eleitoral acachapante de Trump nos EUA, alertando para o retorno da extrema-direita, a mesma que tentou um golpe de estado no nosso país. Apesar de tudo isso, a esperança de mudança continua de pé e a esquerda e a classe trabalhadora continuam analisando esses acontecimentos, mas com a condição que essas análises possam virar ação para transformar radicalmente a nossa sociedade.
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Eleições na Irlanda: A fraca motivação beneficia o establishment – a oposição de esquerda deve ser construída dentro e fora do Dáil

Quer se trate de assegurar o investimento necessário na habitação, nos serviços ou na ação climática, quer se trate de resistir à austeridade em caso de recessão, a classe trabalhadora e os jovens têm de se organizar - nas comunidades, nos locais de trabalho e nas universidades. Para além de lutarmos pelos nossos padrões de vida e direitos, temos de acabar com a ameaça de divisão e discriminação, tanto por parte do establishment como da extrema-direita.
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Celebrações na Síria, mas o que se segue?

À medida que a euforia se vai dissipando, muitos se preocuparão com o que o futuro lhes reserva, esperando cautelosamente que a tragédia da revolução síria esmagada tenha agora terminado. Embora muita coisa ainda não esteja clara, a história mostra que isso exigirá uma reconstrução decisiva de organizações de trabalhadores genuínas e politizadas como uma força de massas armada com as lições de 2011 e capaz de apresentar uma alternativa real ao Hayat Tahrir al-Sham (HTS), a todas as forças reaccionárias e às potências imperialistas: para construir uma sociedade genuinamente livre, democrática e justa é necessária a unidade das massas trabalhadoras e pobres da Síria para lutar contra todas as formas de sectarismo e opressão, e levar a revolução ao nível de derrubar também a ditadura económica do capitalismo e dos seus vários representantes imperialistas.
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Coreia do Sul: A Lei Marcial desfaz-se em poucas horas sob ameaça de greve geral

A aposta autoritária desesperada saiu pela culatra de forma espetacular, já que o aumento da oposição e a convocação de uma greve geral por tempo indeterminado pelo maior sindicato do país forçaram a revogação da ordem durante a noite. O ímpeto gerado por essa luta apresenta uma rara oportunidade que deve ser aproveitada para construir um movimento de massa mais amplo - não apenas para o fim do governo de Yoon, mas para abordar as queixas e demandas profundas dos trabalhadores e jovens sul-coreanos.
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O capitalismo destrói o clima e as nossas vidas! Luta pela revolução socialista!

Tudo o que os capitalistas e os seus governos têm para oferecer são soluções baseadas no mercado, o mesmo sistema que nos conduziu à situação atual. Não existe capitalismo verde. De acordo com o paradigma da maximização do lucro, enquanto a transição energética não for suficientemente atrativa para os grandes grupos económicos multinacionais, o capitalismo continuará a queimar combustíveis fósseis. Mas não temos tempo para esperar pelo mercado! 
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Sri Lanka: Romper com a austeridade do FMI exige mais do que uma imagem de esquerda

Foi um choque político. Pela primeira vez na história do Sri Lanka, as eleições presidenciais foram ganhas por um candidato do partido nacionalista de esquerda JVP (Frente Popular de Libertação), um partido que reivindica o marxismo e que surgiu nos anos 70 como uma tendência pró-China. A crise dos dois partidos tradicionais do Sri Lanka, o conservador UNP (United National Party) e o SLFP (Sri Lanka Freedom Party), com as suas cisões e reagrupamentos, continua. Após o movimento de protesto em massa em 2022, a mudança foi agora escolhida. A questão é: que mudança virá?
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Acabar com o genocídio em Gaza e com o derramamento de sangue no Médio Oriente

A resistência contra este genocídio tem de visar as suas raízes fundamentais. Isto significa travar uma luta política intransigente não só contra o colonialismo e o racismo do Estado israelita, mas também contra o sistema capitalista e imperialista que os sustenta. Esta luta deve ser acompanhada pela construção de organizações socialistas independentes capazes de organizar a classe trabalhadora e todos os oprimidos em torno desta agenda. Deve traçar um rumo que se afaste das capitulações de partidos pró-capitalistas corruptos como a Fatah, mas também de forças islamistas de direita como o Hamas e o Hezbollah. Embora, nas condições atuais, estas forças tenham um apoio significativo, os socialistas têm de abordar as causas profundas da opressão nacional sem sucumbir a métodos políticos reacionários que, em última análise, servem para consolidar as relações de poder existentes.
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Eleições nos EUA: Os severos limites do mal menor na era da desordem

Temos de continuar os nossos protestos para acabar com o genocídio; manter a pressão sobre quem quer que se sente no cargo para restaurar os direitos nacionais ao aborto; lutar por cuidados de saúde e habitação socializados e por tudo o que precisamos para viver. Desde os acampamentos universitários em solidariedade com a Palestina, que inspiraram um movimento global, às novas camadas de trabalhadores que testam o seu poder entrando em greve, aos jovens que organizam a ajuda mútua nas suas comunidades, é evidente que muitos estão a lutar fora da política oficial para encontrar uma forma de construir e lutar pelo mundo de que precisamos.
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