Ocupações de escolas em todo o mundo, com mais de 30 nos EUA e em vários outros países indicam o poder das massas para impedir o massacre. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em inglês a 2 de Maio de 2024 pela Socialist Alternative (secção da ASI nos EUA) – Na noite de terça-feira, 30 de abril, centenas de agentes da polícia de Nova Iorque, com equipamento anti-motim completo, invadiram o campus da Universidade de Columbia, onde se realizava o primeiro de quase 100 acampamentos de protesto ...
O Dia Internacional da Mulher deste ano tem um cenário muito sombrio. Temos uma crise climática para resolver. Temos centenas de milhares de barrigas famintas para alimentar. Mas os recursos do mundo não vão para a mudança climática e não vão para salvar vidas. Em vez disso, eles se voltam para a militarização.
Feministas socialistas contra a guerra, o imperialismo e o capitalismo – pela libertação nacional e social da Palestina, pelo fim de todas as formas de opressão.
No Dia Internacional da Mulher deste ano, mobilizamo-nos para intensificar a luta contra a guerra genocida em Gaza, contra o apoio e armas imperialistas ao capitalismo israelita, e para acabar com o cerco e a ocupação.
O Zhenotdel foi fundado por mulheres bolcheviques, como Alexandra Kollontai e Inessa Armand, na Rússia, após a revolução de 1917. O departamento foi criado para assegurar a plena participação das mulheres na sociedade soviética. Apesar do esforço excecional que o Zhenotdel fez para envolver as mulheres da classe trabalhadora e camponesas na vida social e política, o departamento e o seu trabalho único não são hoje do conhecimento histórico comum.
Face à ofensiva da extrema-direita e de grupos fascistas, temos de construir campanhas de luta que reúnam trabalhadores e jovens de todas as origens. A autodefesa proletária é essencial para a nossa segurança, confiança e organização! No entanto, a luta contra o fascismo não será resolvida pelo peso numérico do proletariado, mas pela capacidade da sua vanguarda em construir uma organização revolucionária comprovada e com uma influência decisiva entre as massas.
Precisamos de uma luta protagonizada pela classe trabalhadora, aliada às lutas contra todas as opressões! Como trabalhadoras, juntamente com todos os trabalhadores, temos um impacto neste sistema económico que depende da nossa força de trabalho em setores essenciais! Se ativarmos a solidariedade entre trabalhadores e oprimidos, em oposição à competitividade e individualismo promovidos pelo capitalismo, conseguiremos alcançar muitas mais vitórias.
A nossa tarefa é apontar para a massificação das lutas, pautando um movimento construído de baixo para cima, construir um movimento independente do governo e confiar no potencial da classe trabalhadora.