A atual construção do Estado israelita, que faz parte da espiral imperialista, só pode conduzir à destruição e à violência. A liberdade dos palestinianos está ligada à luta contra este sistema desumano. As massas palestinianas podem estar na origem dessa luta de massas. Na sua própria história, têm tradições que podem servir de fonte de inspiração. Desde a primeira Intifada - uma revolta em massa de trabalhadores, mulheres e jovens - até à heroica Marcha do Regresso de 2018 ou à Greve pela Dignidade de 2021. Os aliados naturais nesta luta são a classe trabalhadora, os pobres e os oprimidos da região e de todo o mundo
É necessária a resistência internacional da classe trabalhadora e de todos os oprimidos contra a escalada da violência e do genocídio. Isto é essencial como solidariedade com as massas nos territórios palestinianos e no Líbano. O movimento internacional é também importante para as vozes consistentes da oposição em Israel, por muito limitadas que sejam.
O governo não cederá após algumas horas de greve de protesto.
Trabalhadores e jovens entraram em greve e saíram às ruas em massa para mudar uma realidade horrível. Este momento culminante da luta por um “acordo já” não deve dar lugar a um relaxamento da pressão, a um regresso à rotina e à ideia de que “nada pode ser feito” face ao poder do governo sanguinário.
Após esta importante greve de advertência, o governo deve enfrentar um claro ultimato de outra greve geral de dois dias, como parte de um esboço de escalada de passos na luta.
Votar à esquerda não é uma alternativa à luta. É preciso construir um movimento no espírito da luta contra a reforma das pensões, que combine a força considerável do movimento operário organizado, graças à arma da greve reconduzível, com a vontade corajosa e inspiradora de lutar por mudanças fundamentais em benefício dos jovens e dos oprimidos, que pode estimular a luta de classes como um todo.
– Texto preparado para os panfletos para a manifestação "Nós fazemos o futuro" de 1 de Junho e para a marcha "Unidas contra o colapso" de 8 de Junho, ambas em Lisboa –
O reforço do movimento exige a expansão da luta aos locais de trabalho. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em árabe a hebraico a 7 de Maio de 2024 pela Luta Socialista (secção da ASI em Israel-Palestina) e traduzido pela Liberdade Socialismo e Revolução (secção da ASI no Brasil) – O “Gabinete de Guerra” israelita decidiu por unanimidade iniciar a primeira fase da catastrófica invasão de Rafah, onde atualmente se encontra a maioria da população ...
Ocupações de escolas em todo o mundo, com mais de 30 nos EUA e em vários outros países indicam o poder das massas para impedir o massacre. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em inglês a 2 de Maio de 2024 pela Socialist Alternative (secção da ASI nos EUA) – Na noite de terça-feira, 30 de abril, centenas de agentes da polícia de Nova Iorque, com equipamento anti-motim completo, invadiram o campus da Universidade de Columbia, onde se realizava o primeiro de quase 100 acampamentos de protesto ...
O Dia Internacional da Mulher deste ano tem um cenário muito sombrio. Temos uma crise climática para resolver. Temos centenas de milhares de barrigas famintas para alimentar. Mas os recursos do mundo não vão para a mudança climática e não vão para salvar vidas. Em vez disso, eles se voltam para a militarização.