O governo não cederá após algumas horas de greve de protesto.
Trabalhadores e jovens entraram em greve e saíram às ruas em massa para mudar uma realidade horrível. Este momento culminante da luta por um “acordo já” não deve dar lugar a um relaxamento da pressão, a um regresso à rotina e à ideia de que “nada pode ser feito” face ao poder do governo sanguinário.
Após esta importante greve de advertência, o governo deve enfrentar um claro ultimato de outra greve geral de dois dias, como parte de um esboço de escalada de passos na luta.
A oposição à UE é possível por uma força internacionalmente coordenada da classe trabalhadora, organizada nas ruas, bairros, fábricas, escolas e locais de trabalho, focada nas preocupações concretas da população trabalhadora e englobando as lutas feministas, antirracistas, queer, antiguerra e ambientalistas, que reconheça que fazer frente às crises económica, social e ambiental exige romper com as regras da UE e com o sistema capitalista e que proponha uma planificação democrática à escala europeia, uma Europa de estados socialistas, parte de um mundo socialista.
– Texto preparado para os panfletos para a manifestação "Nós fazemos o futuro" de 1 de Junho e para a marcha "Unidas contra o colapso" de 8 de Junho, ambas em Lisboa –
O reforço do movimento exige a expansão da luta aos locais de trabalho. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em árabe a hebraico a 7 de Maio de 2024 pela Luta Socialista (secção da ASI em Israel-Palestina) e traduzido pela Liberdade Socialismo e Revolução (secção da ASI no Brasil) – O “Gabinete de Guerra” israelita decidiu por unanimidade iniciar a primeira fase da catastrófica invasão de Rafah, onde atualmente se encontra a maioria da população ...
Ocupações de escolas em todo o mundo, com mais de 30 nos EUA e em vários outros países indicam o poder das massas para impedir o massacre. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em inglês a 2 de Maio de 2024 pela Socialist Alternative (secção da ASI nos EUA) – Na noite de terça-feira, 30 de abril, centenas de agentes da polícia de Nova Iorque, com equipamento anti-motim completo, invadiram o campus da Universidade de Columbia, onde se realizava o primeiro de quase 100 acampamentos de protesto ...
O Dia Internacional da Mulher deste ano tem um cenário muito sombrio. Temos uma crise climática para resolver. Temos centenas de milhares de barrigas famintas para alimentar. Mas os recursos do mundo não vão para a mudança climática e não vão para salvar vidas. Em vez disso, eles se voltam para a militarização.
Feministas socialistas contra a guerra, o imperialismo e o capitalismo – pela libertação nacional e social da Palestina, pelo fim de todas as formas de opressão.
No Dia Internacional da Mulher deste ano, mobilizamo-nos para intensificar a luta contra a guerra genocida em Gaza, contra o apoio e armas imperialistas ao capitalismo israelita, e para acabar com o cerco e a ocupação.
A 31 de Outubro, os sindicatos belgas do setor dos transportes declararam recusar transportar armas destinadas a Israel, e, em particular, ao genocídio em Gaza. Desde então, outros seguiram o exemplo. Estivadores e sindicatos na Catalunha e em Génova, em Itália, travaram envios para Israel. Na Austrália, centenas de sindicalistas e manifestantes ocuparam portos e forçaram um navio Israelita a alterar a rota. Nos EUA e no Reino Unido, houve bloqueios vários a navios militares e fábricas de armamento, incluindo a INKAS, a BAE Systems e a Elbit Systems. As ações dos trabalhadores e da juventude contra o envio de armas a Israel e contra o massacre em Gaza são urgentes e devem ser generalizadas e intensificadas.