
8M25: É necessária uma tempestade urgente de resistência feminista, antirracista e socialista
O Dia Internacional da Mulher deve ser um grito de mobilização, não só para resistir à atual vaga de ataques, mas para construir uma alternativa revolucionária forte e com princípios. A nossa luta não é apenas pela ‘sobrevivência’, mas por um futuro onde nenhuma mulher ou pessoa oprimida tenha de viver com medo. Não podemos lutar apenas para defender direitos ameaçados ou recuperar direitos perdidos; precisamos de romper com um sistema que nunca foi concebido para os garantir. Isto significa organizar-nos nos nossos locais de trabalho, nas nossas comunidades e nas ruas — reagindo a cada novo ataque, mas também construindo as forças capazes de derrubar este sistema apodrecido por completo. Significa ligar a luta pela libertação de género à luta pelo poder da classe trabalhadora, à luta contra o racismo, o colonialismo e o imperialismo — e em busca de um mundo socialista. Um mundo onde as nossas vidas já não sejam ditadas pelos lucros de uma pequena elite dominante, que recorre a métodos cada vez mais brutais, opressivos e reacionários para impor a sua dominação sobre o resto do planeta.
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