Só será possível reverter essa ofensiva da direita apostando nas lutas e rompendo com os limites e as alianças com a direita defendidas pelo próprio governo Lula em nome de uma ilusória governabilidade.
A vitória esmagadora de Claudia Sheinbaum com 59% dos votos, contra 29% de Xóchitl Gálvez, ratifica o espírito de mudança expresso nas urnas desde 2018. A derrota da direita, por 2 a 1, é, sem dúvida, um novo avanço dos trabalhadores e dos oprimidos contra a miséria e a fome. No entanto, a queda da Bolsa de Valores do México um dia após a eleição em quase 6 pontos, a maior desde o início da pandemia de Covid 19, é uma mensagem clara dos mercados e investidores e mostra as novas dificuldades para consolidar os desejos da maioria.
A oposição à UE é possível por uma força internacionalmente coordenada da classe trabalhadora, organizada nas ruas, bairros, fábricas, escolas e locais de trabalho, focada nas preocupações concretas da população trabalhadora e englobando as lutas feministas, antirracistas, queer, antiguerra e ambientalistas, que reconheça que fazer frente às crises económica, social e ambiental exige romper com as regras da UE e com o sistema capitalista e que proponha uma planificação democrática à escala europeia, uma Europa de estados socialistas, parte de um mundo socialista.
– Texto preparado para os panfletos para a manifestação "Nós fazemos o futuro" de 1 de Junho e para a marcha "Unidas contra o colapso" de 8 de Junho, ambas em Lisboa –
O reforço do movimento exige a expansão da luta aos locais de trabalho. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em árabe a hebraico a 7 de Maio de 2024 pela Luta Socialista (secção da ASI em Israel-Palestina) e traduzido pela Liberdade Socialismo e Revolução (secção da ASI no Brasil) – O “Gabinete de Guerra” israelita decidiu por unanimidade iniciar a primeira fase da catastrófica invasão de Rafah, onde atualmente se encontra a maioria da população ...
Ocupações de escolas em todo o mundo, com mais de 30 nos EUA e em vários outros países indicam o poder das massas para impedir o massacre. Nos últimos meses, trabalhadores de transportes e médicos em Espanha, Bélgica, Itália e muitas outras regiões lideraram greves e recusaram-se a enviar remessas militares para Israel. Também em Portugal precisamos de construir um movimento dos trabalhadores que apoie as ocupações e se junte à luta contra o massacre.
– Artigo publicado originalmente em inglês a 2 de Maio de 2024 pela Socialist Alternative (secção da ASI nos EUA) – Na noite de terça-feira, 30 de abril, centenas de agentes da polícia de Nova Iorque, com equipamento anti-motim completo, invadiram o campus da Universidade de Columbia, onde se realizava o primeiro de quase 100 acampamentos de protesto ...
O Dia Internacional da Mulher deste ano tem um cenário muito sombrio. Temos uma crise climática para resolver. Temos centenas de milhares de barrigas famintas para alimentar. Mas os recursos do mundo não vão para a mudança climática e não vão para salvar vidas. Em vez disso, eles se voltam para a militarização.
Feministas socialistas contra a guerra, o imperialismo e o capitalismo – pela libertação nacional e social da Palestina, pelo fim de todas as formas de opressão.
No Dia Internacional da Mulher deste ano, mobilizamo-nos para intensificar a luta contra a guerra genocida em Gaza, contra o apoio e armas imperialistas ao capitalismo israelita, e para acabar com o cerco e a ocupação.
Como é que o regime de apartheid da África do Sul foi derrubado? Neste artigo, um participante na luta pela libertação negra na África do Sul e organizador Marxista na época reconta essa história, tirando lições para os dias de hoje.